Sinal da Lua ~ encontro de alguem perdido

23
Set 11

As vezes nao sabes se es tu ou nao... nao sabes que terra és, nem mesmo do que escreves!

Muitas vezes só sabes que alma tens e se ela esta triste..

muitas das vezes penso o que faço aqui e porque nao acordo do que vivo, serei mesmo eu a viver o que vivo, a ter as atitudes que tenho, a deitar as lagrimas que deito?

nao sei! porque tudo e tão imperfeito?!

porque quem amas nao e o que imaginas?

todos os dias sao como uma linha continua me sinto mais só, mais infeliz como se percorre-se essa linha ao contrario e essa linha volta-se do principio! como tudo novamente, como tudo o que vivi vivesse outra vez.

como tudo o que ja percorri voltasse ao mesmo... no meio de 4 paredes e nao conhece.se mais ninguem!

todo o que derramei irei derramar!

quero olhar me no pedaço de espelho partido e perg na minha imagem nitida quem es tu?

 

publicado por Aquela que se esconde Atras de um poema às 00:09

26
Dez 09

Adormeci, junto daquela pequena lareira. Quando acordei, espreitei a janela, estava converto de algo branco, esfreguei os olhos pensei que estava a sonhar, mas nao era mesmo neve... Sentia me gelada, com frio... juntei mais uma pauzinho e reanimei novamente a fogueira para me aquecer. Fiz o meu cafe, aqueci o meu pao duro ja de alguns dias, a comiga estava a acabar, ainda me restavam algumas moedas, será que ali por perto havia uma supermercado onde eu pudesse comprar algo para saciar a minha fome?

Oiço os passos de alguem atras de mim... era novamente aquela sombra corcunda que estava ali, será que me iria falar? ou ter um gesto para comigo?

Numa voz rouca ouvi o  seu clamor, senti um arrepio, e um pontapé na minha barriga... O meu filho ficou inquieto com aquela voz rouca!

Essa sombra aproximou se novamente de mim, sentou se onde estava sentada na noite anterior, ofereci-lhe um cafe. Bebeu, mas a sua cara ainda a escondeu de mim.

passado uns minutos de silencio, mostrou me quem era realmente. Uma mulher, talvez dos seus 50 anos, que vestia uma tunica preta com um capuz  onde escondia o seu olhar penetrante, escondia talvez o que era, o que foi... uma manda preta. Olhou para mim e sorriu, o seu sorriso era desdentado, olhei para ela e agradeci-lhe o sorriso.

O meu filho continuou a dar me pontapes fortemente, nao aguentava tais dores, levantei me... a senhora com um olhar penetrante em mim perguntou me com a sua voz rouca

É o seu primeiro filho?

Acenei-lhe com a cabeça que sim

Porque veio aqui parar?

Olhando a neve naqueles telhados velhos respondi lhe que fugi por amor... fugi para nao ter de sofrer perto, queria sofrer longe!

Mas o amor foi mau para si?

Com uma lagrima no canto do olho, e com o pensamento daquele dia... fiquei calada!!

voltei para o pe da lareira, para junto da velha senhora...

Contei lhe, desabafei disse o que pensava... ela calada ouvia me atentamente, cada palavra que da minha boca saia, era com amor, cada lagrima que caia tinha um significado de saudade.

A velha senhora deixou cair uma lagrima naquele borralho de uma lareira meia apagada, levantou se, e pondo me a mão no ombro...

Minha filha como es corajosa, mas nao devias fugir de quem te ama, nao faças como esta pobre mulher que fugiu tambem dos seus medos, que nao lutou por quem amou de verdade, que morreu por dentro com saudades de uma pessoa só, que matou o seu coração... Minha filha fugir nao adianta, se o que tens no teu ventre será a cara de quem mais amas... Quando olhares para o teu filho iras lembrar-te de tudo!

calada fiquei... Talvez aquela pobre senhora tenha razao, nao devia fugir dos meus medos!

Mas o que esta feito, ficará assim...

Perguntei-lhe porque mora ali?

era respondeu-me um dia contarei te!

Pos o capuz da sua tunica preta e desandou...

Meu coração batia imenso, o meu filho nao parava quieto... o presentimento era estranho!

publicado por Aquela que se esconde Atras de um poema às 22:23
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21
Dez 09

Desculpa me amor... as palavras que ainda me soavam nos meu ouvidos, e a imagens se reflectia no meu olhar, as lagrijmas que nao consegui segurar e que ali chorei!

Cai no chão e ali o perdi, se ele nao gostava de mim porque continuou comigo?

Sai de casa... Num dia de vento e frio de inverno, com uma mala grande as costas, não sei para onde hei de ir... o frio congela as minha lagrimas quero chorar!

Caminho sem qualquer destino, não consigo alcançar porque a barriga me pesa e a mala tambem. Apanho o comboio que me leva para um destino qualquer. Pára e eu saio...

escondo me debaixo de uma casa abandonada que esta num bairro social, onde só vejo as arvores a mexerem e um gato perto de mim a miar... olho para o ceu esta cinzento, tapando a lua cheia, de um tempo de inverno, onde todas as familias estao reunidas junto da quentinha lareira comemorando o Natal, e o proximo ano que se aproxima.

O mundo já nao gira há minha volta, parou no dia que ele disse desculpa me amor e foi-se embora...

estou escondida naquele velho predio abandonado, numa divisao onde ainda resta uma cama e uma lareira, tenho alguns fosforos e existe lenha em toda a divisao da casa, juntos tudos naquela lareira e acendo a para me aquecer, aquele que me veio logo cumprimentar quando cheguei ali, esta de volta, alinha -se no meu colo para se aquecer. Sinto a presença de alguem nas minhas costas, quando olho a sombra esconde-se, olho mas não me viro e digo: " Não tenha medo, não se esconda na imensidao, venha se aquecer na lareira, abre o seu coração"

essa sombra aparece diante de mim, com mais três gatinhos no regaço, e senta-se em frente a mim naquela pequena divisao.

Sua cara esta tapada, Será homem ou mulher?  mal abre a boca, e no fim acabava por se ir embora... sem uma palavra transmitir, talvez a sua dor era como a minha dura de suportar, que nao conseguisse falar...

publicado por Aquela que se esconde Atras de um poema às 12:11
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08
Nov 09

Hoje fui ao medico, mostrar as analises que fiz ha pouco tempo, ele olhou para mim e sorriu, e felicitou-me. pois nao estava  perceber o porque? quando ele me mostra o resultado positivo de um teste de gravidez. Fiquei arruinada sem saber se o meu caminho teria saida ou nao!

Pensei no que ele me iria dizer, sera que iria aceitar este filho? ou entao dizia me para abortar... abortar não queria, porque se abortasse agora, poderia quer ter filhos mais tarde e não poder! Fui para casa a pensar, como havia de dizer, os argumentos que deveria de utilizar, as lagrimas que nao devia conter...

O tempo ia passando e ele via em mim uma pessoa diferente, e cada dia me pergunta se nao tinha nada para lhe contar, todos os dias dizia que nao, ia escondendo a dor que tinha no meu coração e o que crescia dentro de mim. A vontade de comer, os desejos matinais começavam a aumentar, as roupas largas que vestia, as pessoas ha minha volta começavam a duvidar de mim.

Quando saia, ia para sitios onde ninguem nme conhecia, entrava em lojas que nunca tinha entrado, olhava para as coisas que nunca tinha olhado.

olhava ha minha volta e via raparigas, mulheres com barrigas grandes, e algumas ja era o segundo filho,... era meio estranho, secalhar não me sentia preparada para ter este papel.

chegou os quinto mes, ja nao consegui esconder por muito mais tempo.

entao decidi contar lhe, será que foi a melhor coisa que fiz na vida?

talvez o maior erro... pois a ultima palavra foi

Desculpa me amor!

publicado por Aquela que se esconde Atras de um poema às 16:02
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30
Out 09

Apetece me fugir... pensava eu enquando chorava naquela escuridão.

a minha vida está arruinada...

algum tempo que estou na corda bamba, em que nao sei se tenho quem goste de mim ou nao.

pois parece que essa pessoa não gosta de mim o suficiente para o admitir perante a sua familia.

Ao principio parece que não me importava, mas fui olhando ao meu redor, e via que a minha realção nao era como as outras. Enquanto as outras pessoas iam sair com os sujeitos que eram seus namorados, eu ficaria em casa a ver televisao ou a falar com ele na net. Quando me perguntavam ja conheces os teus sogros? eu respondia numa mentira profunda que sim!

quando tinha algo novo, perguntavam se foi ele que me tinha dado, ai já nao dizia que sim, pois ele não me dava nada, nem mesmo eu lhe pederia nada!

As nossas saídas eram meias estranhas, pois não era o dia inteiro era apenas metade de uma tarde, logo ao principio todas as tarde que saiamos lhe telefonavam para saber onde estava, todos os momentos ele mentia e dizia que estava num sitio em vez de dizer que estava comigo. Todas as noites pensava... que mal é que seria em namorar comigo? será que não tenho aquela beleza que as outras têm... porque eu? porque? porque? porque?

todos os dias não encontrava resposta para essa mesma pergunta.

Todos os dias tentava nao pensar no que chorava todas as noites, nas respostas que nao encontrava nas perguntas que fazia a mim mesma. a minha vida ja era complicada!

Complicar mais para que... homens só nos dao trabalhos, por eles fazemos tudo, eles por nos nunca fazem nada. enquanto ele mentia ha sua familia, já tinha contado aos meus.

Diziam namoro neste idade, pode ser que encontres melhor, um dia mais tarde, no mundo onde iras trabalhar. mas estava alucinada, pois ele era tudo o que eu queria, tinhamos os meus gostos e eramos pacatos alem da timidez que sentiamos.

As vezes perguntava porque tive de ser eu a dar o primeiro passo e nao ele... pois se fosse ele pensaria que gostava mesmo de mim...

mas como fui a primeira a beijar, teria pena de mim, ao ponto daí de me começar a chamar amor, de andar de mao dada pelas ruas, como verdadeiros namorado?

nós nem eramos namorados a serio... assumia porque era giro, estar pressa alguem, por beijos abraços e pela palavra amor! seria assim introdução da fachada do começo  de uma vida ficticia com alguns traços reais!

publicado por Aquela que se esconde Atras de um poema às 22:53
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